Konghou a harpa chinesa



                            





  O konghou é uma antiga harpa chinesa, que também é conhecida como kanhou, ela tornou-se extinta na dinastia Ming, mas foi reutilizada no século XX, esta versão moderna do instrumento não é igual a antiga, mas sua forma é parecida com as harpas de concertos ocidentais.



  O wo-konghou, ou o konghou horizontal, foi mencionado pela primeira vez em textos escritos no período de Primavera e Outono (770-476 aC). O su-konghou, ou o konghou vertical, apareceu pela primeira vez na Dinastia Han Oriental. O konghou de cabeça de phoenix foi introduzido da Índia na Dinastia Jin Oriental.
O konghou foi usado para tocar yayue (música de corte) no Reino de Chu. Durante a Dinastia Han, o konghou foi muito usado em qingshangyue (um gênero musical chinês). Começando na Dinastia Sui, o konghou também foi usado em yanyue (música de banquete).  





  Os tempos de popularidade do Konghou foi mais prevalente nas dinastias Sui e Tang. Geralmente era tocado em ritos e cerimônias e gradualmente saiu da corte e prevalecendo entre pessoas comuns. O instrumento foi adotado nos tempos antigos na Coréia, onde se chamava gonghu mas hoje não é mais usado lá. 


 
 


  Da mesma forma, o kudaragoto também chamado de kugo do Japão, era  usado em algumas performances de Togaku (música Tang) durante o período de Nara, posteriormente sendo esquecido no final do século X. Recentemente foi reutilizado no Japão, o compositor japonês Mamoru Fujieda compôs especialmente para este instrumento. Tomoko Sugawara encomendou um harpa kugo ao fabricante Bill Campbell e ganhou uma indicação ao Independent Music Awards pelo seu álbum de 2010, ao longo da Estrada da Seda explorou obras tradicionais e recém-escritas para o instrumento.




  A característica principal que distingue o konghou contemporâneo das harpas ocidentais é que as cordas do konghou são organizadas em duas fileiras, o que permite que os musicistas  usem técnicas orientais peculiares como vibrato e tons de flexão. As cordas emparelhadas nos lados opostos do instrumento estão afinadas com a mesma nota, elas começam a partir de uma peça de ajuste e além da área usada para dedilhar  pode-se deslizar sobre duas extremidades nos lados opostos do instrumento de modo que possa pressionar um dos pares de cordas passando assim de um tom para o outro. 



  
 Veja a performance do harpista Sylvain Blassel tocando Clair de Lune do Debussy numa Konghou.






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