A Harpa na música dos negros norte-americanos



A harpa como todo instrumento musical pode ser tocada por qualquer pessoa, seja ela jovem ou adulta, pode ser usada para qualquer tipo de música isso levando em conta a necessidade do interprete. Ela se popularizou nas mais diversas comunidades e níveis sociais trazendo um diferencial nos seus estilos musicais.

Nos EUA a harpa também ganhou espaço nos grupos musicais formados por negros. Na maioria eram mulheres as responsáveis pela introdução da harpa na música negra.

Muito presente no som exotérico da Alice Coltrane, no swing do jazz da Dorothy Ashby  e da Olivette Miller.

Vejamos um pouco da história das harpistas negras que se destacaram no cenário musical norte-americano:




    Dorothy Ashby







Dorothy Jeanne Thompson nasceu em 6 de agosto de 1930 e partiu em 13 de abril de 1986, popularmente conhecida como Dorothy Ashby, era uma harpista e compositora de jazz norte-americano. Foi reverenciada como um dos maiores nomes do jazz em 1950, e a mais talentosa harpista de jazz moderno.

 Ashby firmou a harpa como seu instrumento de improvisação no jazz , provando que a harpa poderia ser muito além do que pensavam, de um instrumento orquestral "de fundo para efeitos sonoros" a harpa poderia ser tocada tão habilmente quanto os outros instrumentos associados ao jazz como o saxofone.

Ashby teve que superar muitos obstáculos durante a jornada de sua carreira. Como uma mulher negra musicista de uma indústria dominada por homens, ela estava em desvantagem. Em uma entrevista em 1983 com W. Royal Stokes para seu livro "Living the Jazz Life", a mesma comentou sobre sua carreira: "Talvez tenha sido um fardo triplo, pois muitas mulheres não estão se tornando conhecidas como musicistas de jazz. Há também a conexão com o público, que eu estava tentando alcançar mas não estavam interessados na harpa... e eles certamente não estavam interessados ​​em ver uma mulher negra tocando harpa."





                                                                                       primeiro álbum da Ashby




Os álbuns de Ashby eram sempre do gênero jazz, mas posteriormente quando mudou de gravadora aderiu a outros estilos, especialmente no seu álbum de 1970, The Rubaiyat, onde ela demonstra seus talentos em outro instrumento, o koto japonês, integrando-o com sucesso ao jazz.








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Alice Coltrane






Alice Coltrane nasceu dia 27 de agosto de 1937  e partiu no dia 12 de janeiro de 2007, também conhecida por seu nome adotado em sânscrito Turiyasangitananda ou Turiya Alice Coltrane, era harpista, cantora,  pianista, organista, e compositora. Foi esposa do saxofonista e compositor de jazz John Coltrane. Uma das poucas harpistas na história do jazz americano, ela gravou muitos álbuns começando no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 para o Impulse e outras grandes gravadoras. 

Após a morte do marido, Alice continuou a transmitir a visão musical e espiritual, e começou a lançar discos como compositora e líder da banda que fazia parte. Seu primeiro álbum, A Monastic Trio, foi gravado em 1967. De 1968 a 1977, ela lançou treze discos completos. Com o passar dos anos, sua direção e performance musical se distanciou do jazz  e se enveredou no mundo espiritual mais cósmico.






Álbuns como Universal Consciousness (1971) e World Galaxy (1972) mostram uma progressão de uma formação de quatro peças para uma abordagem mais orquestral, com arranjos de cordas exuberantes e harpas executando "efeito cascata" !!!.

Até 1973 ela lançou músicas com o Impulse Records, o notável selo de jazz com o qual seu marido lançou muitos de seus últimos álbuns. De 1973 a 1978, ela lançou primeiramente na Warner Bros Records até se afastar dos olhos do público.









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Olivette Miller






Olivette Miller nasceu em 2 de fevereiro de 1914 em Illinois, filha de Bessie Oliver Miller, uma corista, e do ator, comediante, e escritor Flournoy Miller, o mesmo também foi co-autor e produtor do inovador musical da Broadway, “Shuffle Along”. Na famosa Striver's Row do Harlem, Miller se formou na East Greenwich Academy, um internato metodista privado em Rhode Island, em 1931 estudou música em Paris e na Juilliard.

Ela inicialmente planejava tocar em salas de concerto, mas depois de ser “mordida pelo bug do clube noturno” rsrsrsrsrs, ela resolveu se envolver com a música popular. A beleza estonteante e a vida amorosa de Miller a mantinham nos jornais quase tanto quanto suas performances em todo o país e no mundo.




Miller se apresentou com Lena Horne e uma jovem ainda não-superstar Dorothy Dandridge nos anos 1940, também em clubes noturnos de alto nível em Hollywood, Chicago e Nova York, fez algumas aparições no “The Ed Sullivan Show” nos anos 60. Ela se casou pelo menos seis vezes!!!. 

No início dos anos 90, ela teve uma pequena parte como empregada doméstica no filme “A Rage in Harlem”. Miller morreu em 27 de abril de 2003.




Fontes :

http://chad-org.webs.com/

https://www.wikipedia.org/




Agradecemos sua visita!!!

Até a próxima !!!



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